A taxa de obesidade 2017-18 é mais de 10 pontos percentuais maior que em 1999-00
“As descobertas são importantes para todos”, disse à UPI a co-autora do estudo Cynthia Ogden, epidemiologista do CDC.
“Vimos aumentos na obesidade desde a década de 1980, por isso continua sendo um problema de saúde pública. Sabemos que a obesidade e a obesidade grave, em particular, estão associadas a muitas condições crônicas, incluindo diabetes e doenças cardíacas”.
No geral, 42,4% dos adultos norte-americanos atendem aos critérios de obesidade, que é definido como índice de massa corporal igual ou superior a 30. O IMC é medido pelo peso de uma pessoa em quilogramas dividido pelo quadrado da altura em metros.
Para derivar as estimativas, Ogden e seus colegas analisaram dados do National Health and Nutrition Examination Surveys, ou NHANES, de 1999 a 2018.
Entre todos os adultos, a prevalência de obesidade e obesidade grave foi maior em adultos negros não hispânicos – 49,6% e 13,8%, respectivamente – em comparação com outros grupos. No total, 58,9% das mulheres negras não hispânicas são obesas – de longe a taxa mais alta de qualquer grupo demográfico incluído na análise.
Além disso, adultos entre 40 e 59 anos apresentaram as maiores taxas de obesidade e obesidade grave, em 44,8% e 11,5%, respectivamente.
“O que achamos mais impressionante é que mais de 40% dos adultos nos EUA tinham obesidade em 2017-2018, que é mais de 10 pontos percentuais acima da prevalência em 1999-2000”, disse Ogden.
Calcule seu IMC: https://www.anad.org.br/imc/
Fonte: ADA – News for Diabetes Health Professionals, 28/02/2020. UPI, 26/02/2020 – Por: Brian P. Dunleavy.