Um estudo inédito da Orizon – empresa de inteligência e tecnologia especialista em serviços para os segmentos de saúde, seguros e benefícios – revelou que os usuários regulares para o tratamento de Hipertensão e Diabetes apresentam incidência extremamente baixa de internações hospitalares ou atendimento clínico de emergência por doenças cardiovasculares. O estudo analisou 208.433 beneficiários do Programa de Benefícios de Medicamentos – PBM – da Orizon, em 2015, e 288.581 beneficiários, em 2016, que utilizaram medicamentos para Hipertensão e Diabetes.
Pela análise de usuários do PBM da Orizon, apenas 214 pacientes, que representam 0,04% da amostra total, foram internados em hospital ou tiveram atendimento clínico com infarto, insuficiência cardíaca e demais doenças relacionadas ao coração, durante os dois anos.
A Hipertensão e Diabetes são dois dos principais fatores de risco associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A baixa incidência encontrada para admissões hospitalares podem indicar o fator protetor da adesão medicamentosa na prevenção de infarto e insuficiência cardíaca. “As taxas de morte prematura no Brasil por doença cardiovascular seguem uma tendência decrescente desde 1996. A prevenção da Hipertensão e Diabetes está entre as prioridades na atenção básica no Brasil, contando com extensivos programas de conscientização”, lembra a pesquisadora da Orizon, Sarah Rodrigues.
Em relação aos gêneros, nos dois anos, o estudo constatou que os homens foram internados mais vezes do que as mulheres em decorrência de complicações das doenças cardiovasculares. Eles representaram 62% das internações, contra 38% delas. “Apesar dos dados nacionais não indicarem diferença significativa na prevalência de doença cardiovascular entre os sexos, as informações encontradas na base de dados da Orizon confirmam a literatura médica, onde as mulheres apresentaram maior diminuição de morte prematura do que os homens”, explica Sarah.
Os resultados encontrados pelo estudo podem indicar a relação existente entre a adesão ao tratamento medicamentoso das patologias analisadas com a redução do número de hospitalizações por infarto ou insuficiência cardíaca, sendo necessárias análises complementares para estabelecimento de mais dados conclusivos.
Fonte: Portal Hospitais Brasil , 29/09/2017.